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Camboriú: A novela sem fim da Av. Santa Catarina – governo Élcio e suas “desculpinhas”

Se tem uma coisa que nunca decepciona, é a habilidade dos políticos de dar aquela enrolada básica. E, segundo o jornalista Gian Del Sent, a obra da Av. Santa Catarina em Camboriú é um exemplo perfeito disso. Entre buracos, promessas furadas e um timing suspeito bem na época da eleição, o governo de Élcio Kuhnen está mais uma vez no olho do furacão, tentando tapar o sol com a peneira.

Fresagem sem fim e desculpas de todo lado

De acordo com Gian, tudo começou com aquela velha história: obra parada e o governo prometendo que ia andar. Às vésperas da eleição, começou a fresagem da avenida, aquele serviço de tirar o asfalto velho antes de colocar o novo. Mas a coisa ficou largada. Veio a chuva e, com isso, buracos na pista, acidentes, e a galera revoltada. O caos estava armado.

Pra piorar, a secretária de planejamento deu um show à parte: primeiro, disse que a empresa não tinha autorização pra fresar. Depois, afirmou que só poderia mexer no asfalto se fosse pra pavimentar logo depois. E, por fim, alegou que a prefeitura nem sabia que a empresa estava fresando. “Mas como assim?”, questiona Gian, já que a própria prefeitura divulgou em 30 de setembro que o trabalho começaria, repetindo o aviso no dia 03 de outubro.

Vamos aos fatos

Pra deixar claro o tamanho da confusão, Gian Del Sent aponta o seguinte:

  • A tal autorização: A prefeitura anunciou oficialmente que a fresagem começaria no dia 30/09 e repetiu o aviso em 03/10, com a obra já rolando.
  • Obra incompleta e asfalto antes da hora: A fresagem começou sem que a empresa tivesse finalizado as calçadas, ciclovias e outros pontos importantes da obra. E, segundo Gian, a prefeitura sabia e ainda pediu pra começar o asfalto antes da hora.
  • Atraso já vem de longe: O contrato original venceu em junho, e a prefeitura prorrogou o prazo por mais 120 dias, até 16 de outubro.
  • Cancelamento de contrato? Não foi bem assim: Gian explica que o cancelamento não aconteceu de verdade. Era só ameaça, já que, para isso, seria preciso abrir um processo administrativo, o que não ocorreu. Mais um showzinho pra torcida.

A estratégia eleitoreira

Del Sent disse que o que aconteceu foi uma tentativa descarada de melhorar a imagem do governo antes da eleição. O governo de Élcio Kuhnen correu pra adiantar o asfalto e parecer que tudo estava andando, mas acabou se dando mal. A fresagem foi mais lenta do que o previsto, a pista ficou cheia de buracos, e, quando a chuva chegou, a obra parou de vez. O resultado foi um desgaste enorme, com a população cobrando explicações.

O que vem agora?

Depois de todo o show, o governo deu mais 45 dias de prazo pra empresa concluir a obra. Só que, como Gian destaca, todo mundo sabe que esse prazo não vai ser suficiente. A obra vai continuar enrolada, e a novela ainda está longe de acabar.

E tem mais: o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) está investigando possíveis irregularidades no projeto, desde erros até superfaturamento. Ou seja, tem muita coisa mal explicada que ainda pode vir à tona.

E quem paga essa conta? Bom, de acordo com Gian, é o povo, claro. Porque, no final, quem segura a bucha dessa bagunça toda é sempre a população.

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